Nesse trecho da participação de Leo Fraiman no programa Olga na RedeTv, ele fala sobre as consequências da necessidade que os pais têm de fazer os filhos felizes. Leia abaixo a transcrição do trecho.

É necessário recuperar o direito das mães de dizerem “Chega!”. E se por acaso os filhos não obedecerem a alguma ordem delas, eles ficam sem jantar ou sem jogar bola. Filhos respeitam pais que se respeitam.

Abaixar-se na altura da criança e explicar-lhe tudo de forma positiva é importante, mas ninguém tem tempo de fazer isso a todo o momento nem todos os dias. Então, há momentos em que é necessário simplesmente dar ordens de forma direta e mais dura sem medo de frustrar a criança, pois é esse medo que a deixa fraca, mimada e chata.

Há pais, hoje, que querem mudar a temperatura do ar-condicionado da sala de aula porque sua filha sente frio lá. Querer fazer o filho feliz o enlouquece, emburrece, enfraquece, vicia e humilha, então, esse não é um ato de amor, mas, sim, de humilhação, abandono e deseducação. É necessário haver referências na educação.

O oposto do vício é a virtude, e a felicidade está nesta última. Fazer tudo o que o filho quer é deixá-lo viciado, tal como se ele fosse viciado em álcool, drogas ou jogos.

Transcrição feita e adaptada pelo Provocações Filosóficas do vídeo: Síndrome do imperador: psicoterapeuta fala de crianças que mandam na casa – Programa Olga – RedeTV

Confira na íntegra: 

Leo Fraiman é psicoterapeuta, supervisor clínico e diretor da clínica Leo Fraiman de Psicoterapia e Gestão de Carreiras, também é especialista em psicologia educacional e mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano pela Universidade de São Paulo (USP).