“De onde veio Deus?”. Essa pergunta parte de uma suposição errada. Ela já mostra que você está pensando no Deus errado, porque o Deus da Bíblia não é afetado por tempo, espaço ou matéria. Se Ele fosse afetado por tempo, espaço ou matéria, então não seria Deus. Tempo, espaço e matéria formam o que chamamos de um contínuo. Os três precisam ter vindo à existência ao mesmo tempo. Se houvesse matéria, mas não houvesse espaço, onde você colocaria essa matéria? Se houvesse matéria e espaço, mas não houvesse tempo, quando isso aconteceria? Não é possível ter tempo, espaço ou matéria de forma independente. Eles precisam surgir simultaneamente.

A Bíblia responde isso em apenas dez palavras, logo no início de Gênesis: “No princípio” representa o tempo. “Deus criou os céus” representa o espaço. “E a terra” representa a matéria. Aqui temos tempo, espaço e matéria criados juntos, de uma só vez. É como uma trindade de trindades. O tempo se divide em passado, presente e futuro. O espaço possui comprimento, largura e altura. A matéria existe em estado sólido, líquido e gasoso. Tudo isso foi criado instantaneamente. Portanto, o Deus que criou essas coisas precisa estar fora delas. Se Ele fosse limitado pelo tempo, não seria Deus.

O criador de um computador não está dentro do computador. Ele não fica lá dentro correndo entre os circuitos e alterando números na tela. Da mesma forma, o Deus que criou o universo está fora dele. Ele está acima, além, dentro e através de tudo, mas não é afetado por isso.

Quanto à ideia de que uma força espiritual não pode ter efeito sobre um corpo material, então seria preciso explicar emoções como amor, ódio, inveja, ciúme e racionalidade. Se o seu cérebro fosse apenas uma coleção aleatória de substâncias químicas formadas por acaso ao longo de bilhões de anos, como você poderia confiar nos seus próprios processos de raciocínio e nos pensamentos que tem?

Portanto, a pergunta “de onde veio Deus?” parte da ideia de um Deus limitado. E esse é o erro. O Deus que eu adoro não é limitado por tempo, espaço ou matéria. Se eu pudesse encaixar o Deus infinito dentro do meu cérebro de três libras, Ele certamente não seria digno de adoração. E é esse Deus que eu adoro.

Transcrição feita e adaptada pelo Provocações Filosóficas de um trecho amplamente divulgado nas redes sociais de uma de uma fala de Kent Hovind.